28/03/2008
Mais uma ilustração
Mais uma ilustração da tecelã. Os tons de arte-final da Cátia estão cada vez melhores, hã? Depois ela posta aqui dizendo qual técnica usou nas ilustras.
Helu
26/03/2008
Ilustração
25/03/2008
Pequena pausa para a roteirista
"... Eu não sei... Há um propósito... Um motivo? O que Deus quer de mim?"
"Quem sabe?!" "Desde o príncipio, padres, rabinos, gurus ou vigaristas... Todos montam um negócio por tentar entender isso!... Eles escrevem livros e bíblias... nos fazem rezar na esperança de, talvez, conseguir uma humilde resposta que lhes permita chegar a uma nítida compreensão... e, enquanto isso, homem e barata simplesmente vivem o dia-a-dia!"
"Ué, o que é isso?" você deve tá pensando, "cadê a imagem!?". Bem, são falas de um quadrinho que acabei de ler para estudar roteiro. "Como assim estudar roteiro?!" Ué.. você acha que roteirista não precisa ler, estudar e praticar pra conseguir fazer algo decente?! Pois é, é engraçado como algumas pessoas não entendem que escrever quadrinhos é tão trabalhoso quanto desenhar.
Pensar na história do começo ao fim, em como distribuir a ação em cada página, como escolher uma cena que represente um todo, uma fala que seja única pra um personagem...não, não é fácil. Will Eisner foi considerado mestre nesses elementos e eu, por pura implicância, ignorava-o nas livrarias, nos sites sobre quadrinhos e torcia o nariz quando o citavam como um exemplo de roteiro ideal, até que eu coloquei os olhos em um de seus livros, Contrato com Deus. Não, não vou elogiar a dinâmica de seus desenhos, ou as expressões, as rachurias, o contraste preto e branco ou a mescla perfeita (não acho tão perfeita assim.. mas enfim) de falas e cenário, o que me impressionou realmente foi que ele conseguiu fazer uma história completamente original e criativa utilizando temas banais e cotidianos: dividas, casamento, ambição, cortiço, Nova York, judaísmo, religião...
E foi de um de seus quadrinhos que seguem essas temáticas que tirei esse diálogo inicial: A Força da Vida. Hummmm que nome brega... é, é um pouquinho piegas, mas o conteúdo segue a qualidade de Contrato com Deus. É impressionante como ele questiona a força da vida focando cenas e situações que nos fazem refletir sem que nos sintamos lendo um livro de auto-ajuda. Achei as falas e as escolhas de cena deste graphic novel ainda melhores que as do Contrato com Deus, seus personagens como sempre são bem palpáveis, cheios de defeitos e com poucas qualidades aparentes.
Enfim, chega de rasgação de seda, o que interessa é que Eisner realmente é uma das melhores referências para quem quer investir na história e na narrativa. É impossível ler sem anotar em algum lugar idéias de cenas e falas que vão surgindo durante a leitura. Ah, sim, pra quem gosta só de falar "desenho feio, desenho bonito" também vale a pena... mas não vou entrar em detalhes, isso fica pra um dia que meu espírito de desenhista estiver mais aflorado ;P.
Helu
"Quem sabe?!" "Desde o príncipio, padres, rabinos, gurus ou vigaristas... Todos montam um negócio por tentar entender isso!... Eles escrevem livros e bíblias... nos fazem rezar na esperança de, talvez, conseguir uma humilde resposta que lhes permita chegar a uma nítida compreensão... e, enquanto isso, homem e barata simplesmente vivem o dia-a-dia!"
"Ué, o que é isso?" você deve tá pensando, "cadê a imagem!?". Bem, são falas de um quadrinho que acabei de ler para estudar roteiro. "Como assim estudar roteiro?!" Ué.. você acha que roteirista não precisa ler, estudar e praticar pra conseguir fazer algo decente?! Pois é, é engraçado como algumas pessoas não entendem que escrever quadrinhos é tão trabalhoso quanto desenhar.
Pensar na história do começo ao fim, em como distribuir a ação em cada página, como escolher uma cena que represente um todo, uma fala que seja única pra um personagem...não, não é fácil. Will Eisner foi considerado mestre nesses elementos e eu, por pura implicância, ignorava-o nas livrarias, nos sites sobre quadrinhos e torcia o nariz quando o citavam como um exemplo de roteiro ideal, até que eu coloquei os olhos em um de seus livros, Contrato com Deus. Não, não vou elogiar a dinâmica de seus desenhos, ou as expressões, as rachurias, o contraste preto e branco ou a mescla perfeita (não acho tão perfeita assim.. mas enfim) de falas e cenário, o que me impressionou realmente foi que ele conseguiu fazer uma história completamente original e criativa utilizando temas banais e cotidianos: dividas, casamento, ambição, cortiço, Nova York, judaísmo, religião...
E foi de um de seus quadrinhos que seguem essas temáticas que tirei esse diálogo inicial: A Força da Vida. Hummmm que nome brega... é, é um pouquinho piegas, mas o conteúdo segue a qualidade de Contrato com Deus. É impressionante como ele questiona a força da vida focando cenas e situações que nos fazem refletir sem que nos sintamos lendo um livro de auto-ajuda. Achei as falas e as escolhas de cena deste graphic novel ainda melhores que as do Contrato com Deus, seus personagens como sempre são bem palpáveis, cheios de defeitos e com poucas qualidades aparentes.
Enfim, chega de rasgação de seda, o que interessa é que Eisner realmente é uma das melhores referências para quem quer investir na história e na narrativa. É impossível ler sem anotar em algum lugar idéias de cenas e falas que vão surgindo durante a leitura. Ah, sim, pra quem gosta só de falar "desenho feio, desenho bonito" também vale a pena... mas não vou entrar em detalhes, isso fica pra um dia que meu espírito de desenhista estiver mais aflorado ;P.
Helu
As parcas - Ilustração inicial
23/03/2008
Voltamos nós e as três irmãs....
Quanto tempo sem postar hein? Bem, depois da ressaca de colação, fim de curso e tudo mais voltamos à ativa. Estamos ainda tentando finalizar Às seis, e enquanto a roteirista tenta se embrenhar na arte-final, a desenhista dá asas à imaginação.
A imagem acima é de uma historinha baseada na história das parcas da mitologia greco-romana.
É só clicar na imagem para ver a história maior.
Cátia
Cátia
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